12. Relato Sobrenatural - Caso Beckford

 Caso Beckford

Foto: Calabouço da Mortícia 


O relato

O Relato Sobrenatural de hoje foi uma sugestão de um leitor chamado Fernando, de São Paulo, assim como outros casos relatados pelos demonologistas Ed. e Lorraine, o da família Beckford, cuja filha mais velha, de 19 anos, Vicky Beckford, no qual se destacava por ser introvertida e melancólica e que por se sentir solitária havia saído da linha ao realizar um ritual de invocação, certa vez se trancou no seu quarto a noite e começou a jogar o tabuleiro Ouija, dentre as perguntas, questionava quem estava em sua presença, um espirito demoníaco aproveitando da situação, estabeleceu laço de amizade com a garota, conversaram por dias, principalmente durante a noite.

Criando laços

Os diálogos entre a garota e o demônio sempre eram marcados por excessos emocionais, cunhados em elogios, dependência emocional, ganchos verbais para confrontar a realidade da garota, frases como: "Você tem sorte de estar viva" e manipulação de sentimentos através de exagero na expressão de emoção seguida de interrupção abrupta na comunicação. 
Vicky se apaixonou pelo demônio, pensava ser um adolescente, insistia ao pedir que ele aparecesse.
Até que certo dia ele não apareceu, mas diferente do que ela acreditava, teria se manifestado e o objetivo era de aterrorizar a família, os pneus do carro de Vicky viviam furados, coisas levitavam, pedras caiam sobre a casa.

O ALERTA aqui é cuidado, não vá brincar com tabuleiro Ouija ou qualquer semelhante!

"O espirito demoníaco não tem livre domínio sobre o homem. Em vez disso, pelo exercício do seu livre-arbítrio, homens e mulheres escolhem abrir a porta para o desconhecido e, então, seguem o caminho sombrio." - página. 121 (Ed & Lorraine Warren - Demonologistas: Arquivos Sobrenaturais)



Manifestações físicas

No início do capítulo "Família sob ataque" os Warren relata:
"No dia 3 de março de 1974, o Sr. Peter Beckford, de 50 anos, fez uma anotação no calendário da cozinha: o pneu do carro da sua filha Vicky acabara de furar em uma corrida até a drogaria. Servindo-se de outra xícara de café naquela manhã de domingo, Pete Beckford nunca teria imaginado que aquele evento aparentemente comum era o início de um cerco completo lançado por violentos espíritos inumanos qual começaria com atos de vandalismo e terminaria com quase destruição da sua pequena casa."



O futuro

Em 1974 algo estranho teria ocorrido, Vicky incitou a entidade a prever seu futuro, que assim o fez, fornecendo detalhes dos seus próximos 6 anos de vida, data do nascimento do seu primeiro filho, ao todo três filhos até 1978(informações que vieram a acontecer!)


A opressão

Após não responder a Vicky, barulhos estranhos e perturbadores soavam pelas paredes da casa do lado de fora, algo como "cabum" ocorrendo em sequência de três, os sons eram impulsionados com tanta violência que faziam a casa vibrar, conforme relato.
Após algumas semanas os barulhos passaram a ser ouvidos também no interior da casa, quando a família estava em repouso as pancadas e raspagens continuavam, por volta da meia-noite, os sons de tabuas sendo arrancadas das paredes podiam ser ouvidos por toda casa e com certeza eram perturbadores.  Diversos profissionais fizeram testes, mas não identificaram irregularidades que ocasionavam os eventos, na mesma semana, outro dos pneus novos de Vicky teriam sido rasgados com uma faca.
Em certo domingo, por volta das 22h os irmãos Eric e Vicky, com medo, ficaram no quarto de seus pais que assistiam televisão, de repetente, por três vezes em sequência, as luzes se apagaram e acenderam sozinhas, em seguida a televisão desligou, enquanto os Beckford teriam visto a penteadeira de madeira do quarto a levitar misteriosamente a alguns centímetros do chão. 
Pete teria entrado em contato com um Padre, que teria visitado o local, mas a perturbação teria parado misteriosamente assim que o padre chegou ao local, ao andar pelos escombros a avaliação era de que alguém na condição de insanidade.


O mal os persegue

A família foi para um hotel próximo, inclusive dormiram todos no mesmo lugar, mas não conseguiram fugir das coisas estranhas, simplesmente as luzes acendiam-se e apagavam-se sozinhas, quadros caiam das paredes e os barulhos recomeçavam naquele novo local. 
Na manhã seguinte, quando voltaram para o quarto pós café, tudo estava revirado. Móveis tombados, gavetas arrancadas. Arrumaram tudo, claro, mas não antes de o gerente chegar e os questionar sobre as "crianças" nas quais os hóspedes reclamaram por fazerem muito barulho.


O retorno para casa 

Ao voltar para casa,  camas estavam impregnadas com restos de comida e outros produtos. Toalhas estavam enfiadas nos vasos sanitários. A mobília estava revirada, em parte danificada. Nas paredes escritas doentias em tinta vermelha, com acusações obscenas. 

A caminho da libertação

Pete Beckford liga para Lorraine Warren, ao longo de quinze minutos, relatou a sua história, a princípio teria julgado que  o homem tivesse fora de controle. Embora ela tenha concordado em ir a sua casa. Ao chegar na casa em um domingo de Páscoa, o casal Warren notou que nada por ali estava bem e Lorraine teria sentido a presença de múltiplas entidades. A cada cômodo no qual eram apresentados, ouviam diversos relatos relacionados, para checar a veracidade foi conduzido entrevistas investigativas com os quatro membros da família. Foi questionado diversas possibilidades que desencadeariam os fenômenos, após diversas negativas,  Vicky teria hesitado a ser questionados sobre a possibilidade de ter usado um tabuleiro Ouija e questionada diretamente, teria se comprometido a narrar detalhadamente os fatos. 

O exorcismo 

O padre Roark chegou, seria ele o responsável pelo ritual! Desde a chegada teria falado pouco com qualquer pessoa, embora (teria) abençoado a todos antes do ritual de exorcismo, no qual teria sido recitado parte em inglês, parte em latim, que é uma junção de orações, salmos e pronunciamentos que comandaria que os invasores deixassem o local, inclusive o que se intensificou após o padre visualizar a imagem da criatura que assolava o lugar, com chifres, cascos nos pés e com cauda acompanhado de uma mudança repentina na temperatura, que deixara o ambiente gélido. 
O que ocorreu na residência de Pete e Sharon Beckford de 3 de março a 2 de maio de 1974 é classificado como um ataque diabólico. O assédio cessou repentinamente com o exorcismo  realizado na casa, em 2 de maio de 1974. Registrado nos arquivos dos Warren e sob declaração escrita pelo irmão de Pete Beckford, Terence Beckford que testemunhou involuntariamente os fenômenos ocorridos na casa. 




Livro



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